A pressa me parece inevitável, mas o apreço para com os meus pais, quem me ensinaram, e continuam me ensinando, faz com que deseje ser mãe, independente se meu filho venha de meu ventre ou só de meu coração.
Mas no contexto do mundo de hoje, em que as crianças parecem cada vez mais sem limites e respeito por seus parentes, amigos e professores, cabe uma séria discussão, a educação de hoje deve ser mudada?
Formada no magistério, e posteriormente, em Letras, e atuando como professora  desde 1996, continuo procurando soluções para essa mudança. Um fato facilmente identificado na grande maioria das famílias de hoje é a falta de convívio diário entre os pais, quase sempre muito atribulados com o trabalho e outras atividades, com seus filhos. Seria muito útil, e transformador, os pais dispenderem um tempo para dialogar com seus filhos, que quase sempre esperam ansiosos pela simples pergunta:
_ Filho, como foi o seu dia?
O alimento da existência é a troca de experiências e de afeto entre pessoas que se amam, e qual o amor maior do que de um pai e uma mãe por seu filho? Talvez toda essa falta de limites e hiperatividade das crianças, seja, tão somente, uma forma inconsciente de responder aos seus anseios de diálogo e atenção.